Numa cerimónia que decorreu ontem, 7 de Julho, nas instalações da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), em Beja, e na presença da Ministra da Coesão e Desenvolvimento Territorial, Ana Abrunhosa, da Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, do Presidente da CIMBAL, Jorge Rosa, e do Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), António Ceia da Silva, foram assinados os primeiros contratos no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN).
Sete micro e pequenas empresas do Baixo Alentejo vão investir mais de 860 mil euros, com um apoio de 347 mil euros de fundos europeus provenientes do Alentejo 2020, na expansão das suas instalações, aquisição de novos equipamentos, diversificação da produção, redução de custos com energia e modernização de processos e serviços prestados, mantendo, em contrapartida, os 65 postos de trabalho. Estas empresas operam sobretudo nos sectores da pastelaria, restauração e turismo.
Em todo o país, e no âmbito do PAPN, são já 42 as empresas com projectos aprovados, que totalizam um investimento de seis milhões de euros, apoiado em dois milhões de euros de fundos europeus dos Programas Operacionais Norte 2020, Centro 2020, Lisboa 2020, Alentejo 2020 e CRESC Algarve 2020, mantendo activos os seus 453 postos de trabalho.
O Programa de Apoio à Produção Nacional é uma iniciativa da área governativa da Coesão Territorial, destinada ao investimento empresarial produtivo e dirigida essencialmente ao sector industrial. O programa foi lançado com uma dotação de 100 milhões de euros, 50% dos quais afectos aos territórios do Interior, e recebeu candidaturas de 4.128 projectos de investimento, que solicitaram investimentos na ordem dos 587 milhões de euros.
A medida, dirigida às micro e pequenas empresas criadas há pelo menos um ano, que assumam o compromisso de não reduzir o número de postos de trabalho, apoia o investimento em máquinas, equipamentos, serviços tecnológicos/digitais, bem como sistemas de qualidade e de certificação que permitam alterar os processos produtivos das empresas.
O Ministério da Coesão Territorial salienta que este “é um importante apoio à transição digital e energética, à introdução de processos de produção ambientalmente mais amigáveis servindo, simultaneamente, de estímulo à produção nacional”, acrescentando que o mesmo “garante ainda a melhoria da produtividade das empresas em contexto de novos modelos de negócios e apoia a expansão e modernização da produção em projectos de base local”.