Há várias formas de interpretar que a abstenção tenha os valores que ...
Quem me conhece sabe que não sou pessoa de guardar saudade por aquil ...
Hoje é o teu dia de Aniversário e resolvi dar-te uma prenda diferente. Nunca ...
É muito usual utilizarmos a expressão “nunca digas desta água não beberei que ...
Talvez poucos se lembrem, por volta de outubro de 2018, ainda ...
Há que reconhecer e enaltecer o trabalho e a persistência de todos aqueles que, há 30 anos, estiveram na origem deste grande projeto para Estremoz. A Câmara Municipal e a ACORE fizeram-no, e muito bem, na cerimónia de inauguração da FIAPE 2016. Nunca é demais valorizar e reconhecer o mérito de quem se esforça por criar a diferença e por procurar formas de potenciar o desenvolvimento da nossa cidade.
Como disse, a FIAPE já faz parte de mim. Recordo-me dos três anos em que estive novamente afastado, do lado de lá, do lado do espetador. De como nessa altura foi penoso para mim entrar na FIAPE, numa paisagem que eu tinha ajudado a crescer e que, então, era intocável. Não consigo descrever a impotência que sentia por não poder tocar-lhe.
...para além de mim podem estar mais doze pessoas na mesma mesa sem qualquer receio… nunca parti um espelho mas acredito que não dê sete anos de infortúnio… enquanto solteiro varreram-me os pés e sentei-me inúmeras vezes a um canto da mesa e no entanto casei…
Superstições à parte, e mesmo sendo um ano bissexto, 2016 está a ser difícil, e difícil pelo partir das tais referências. Ainda assim, essas mesmas referências, deixam um legado que faz com que se tornem imortais, nem que seja nas nossas próprias memórias.
E pode ser uma eternidade, porque a tolerância torna-nos mais leves, o respeito torna-nos mais humanos, o amor torna-nos mais livres e a compreensão torna-nos mais sábios.
Todos temos um papel a desempenhar na paisagem, com maior ou menor importância e intervenção, com mais ou menos possibilidades ou oportunidades, mas igualmente importante e necessário para que ela funcione. As escolhas que fizermos determinarão se a paisagem funciona melhor ou pior. Mas não nos iludamos: seja qual for o papel que desempenhemos na paisagem, ela continuará a existir sem a nossa presença.
Conversar é sempre uma boa alternativa. Num mundo em que estamos cada vez mais isolados, apesar de estarmos ligados de mil e uma maneiras, o simples acto de conversar é gratificante. No À Volta do Rossio, programa que conduzo há três anos na Rádio Despertar e onde tive a responsabilidade de substituir o José Gonçalez, tenho essa possibilidade. Tenho a possibilidade de convidar alguém e conversarmos, aparentemente sozinhos, mas muito bem acompanhados.
O acto de, simplesmente, conversar, é hoje uma coisa rara e este programa permite isso mesmo. Permite que se conheça quem por vezes estã tão próximo de nós mas que conhecemos mal. Permite dar a conhecer alguém que, simplesmente, é bom no que faz e pode servir de exemplo para tantos outros.
O voluntariado pode ser exercido em casa, junto da família, dos amigos, na rua, no bairro, na escola, na igreja de cada um, no clube, na política, nos demais movimentos associativos. De certa forma em qualquer lugar e hora esse exercício de cidadania pode ser realizado.
Trabalhar de forma a poder minimizar o impacto do mundo na vida das pessoas é com certeza uma das gratificações que o voluntário sente, outra será a de se sentir bem consigo próprio depois de ter cumprido esse seu desígnio.
Sempre ouvi dizer que o maior cego é aquele que não quer ver. No que me diz respeito, continuarei a tentar ver mais além e a combater acerrimamente todos aqueles que teimem em continuar na sua cegueira, pelo menos enquanto houver pessoas cujo único objetivo é tentar afundar o barco, ao invés de ajudar a remar para que ele chegue a bom porto e a criar algo culturalmente positivo.
...mesmo que eu fosse daqueles que entendem a Cultura de uma forma muito minimalista, continuaria sem perceber qual a razão que os leva a afirmar que em Estremoz não se faz Cultura. Ou a resumir, como alguns já o tentaram fazer, a atividade cultural do concelho de Estremoz a duas ou três iniciativas de carácter individual, independentemente do mérito que elas tenham ou que se lhes reconheça.
Marcelo disse também, no seu discurso, que não quererá ser "mais do que a Constituição permite", mas também não será "menos do que a Constituição impõe". A meu ver, este foi um recado bastante importante. Não se tratou apenas de protocolo, tratou-se de um aviso muito sério de que Belém vai ficar mais próximo de São Bento.